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sábado, agosto 30, 2003

Long time Miss Macy Gray

Missing a long time...Trabalhando duro e portanto sem muito tempo para o Magma, tenho sido cobrado pelos amigos do blog. Tem sido difícil encontrar tempo, confesso, mas vou tentar não deixar o Magma morrer. Aqui vai uma dica p/ quem sempre gostou de R&B, soul, black music e os balanços/discos dos 70s/80s: Macy Gray. Gratíssima surpresa do gênero que, com sua bossa e balanços simples e diretos (até meio maliciosos) tem o poder de fazer levantar até os mais empedernidos das cadeiras para dançar. Especialmente nesses tempos, em que faz tanta falta dançar (no bom sentido) e relaxar, check 'When I See You' do seu último album The Trouble With Being Myself. Eu garanto.

domingo, agosto 03, 2003

Absolutely Stones

Flash back? Nada como uma viagem de carro na qual podemos escolher os cds ao sabor do humor da ocasião. E podendo escolher o volume do som também. Ontem fiz isso e pude relembrar alguns grandes 'clássicos' do rock & roll, estilo 'road songs', dos 60s, 70s, e 80s. Já há algum tempo cheguei mesmo a fazer uma seleção do melhor no estilo (qualquer dia desses mostro minha lista).
Vou reverenciar os sempre vivos Rolling Stones, por muito tempo considerada "a maior banda de rock do mundo" e ainda hoje na estrada, que renderam incontáveis 'clássicos' ao longo de suas várias formações. Ontem ouvi alguns de seus hits e, dentro do espírito aqui descrito, destaco as ótimas "Honky Tonk Women" e "Gimme Shelter". Grandes demonstrações do melhor rock'n'roll. Para quem quiser ambas fazem parte do último album coletânea da banda "Forty Licks: Best of the Rolling Stones".

sábado, agosto 02, 2003

Blues do Djavan


Blues do Djavan. No radio do carro hoje ouvi a interpretação de Djavan para a mais que admirada canção "Drão" de Gilberto Gil. A música é de fato uma obra de arte sendo a versão de Gil praticamente insuperável. Mas, confesso, não deixei de admirar o bonito estilo simples e 'slow' de Djavan para cantar a música. Com um toque mais suave do que o ouvido na interpretação de Gil. Esta é uma música que os eternos admiradores de Djavan não podem perder a chance de conhecer. É do album 'Songbook - Gilberto Gil 1' com vários artistas interpretando os clássicos de Gil. Não perca!

segunda-feira, julho 21, 2003

Novo Tarantino - Kill Bill

Tarantino rides again! Está próximo o lançamento do quarto filme do revolucionário, amado e odiado diretor Quentin Tarantino. Se chama "Kill Bill" e traz Uma Thurman, que andava sumida de papéis de maior destaque, no papel principal. Na trama ela é uma vingadora expert em artes marciais e tem como missão 'kill Bill'. A minha 'insistente' recomendação é para que chequem o 'teaser-trailer' do filme no endereço abaixo e confiram não só as cenas de ação interessantes (tipicamente Tarantino) mas o ótimo tema de abertura. O 'Kill Bill - Opening Theme' é um excelente exemplar daquelas tradicionais vinhetas criadas para 'pegar' e promover filmes e séries (de TV) de ação. Atenção especial ao cuidadoso trabalho dos metais que cresce ao longo de toda a música. Aguardemos o filme e a trilha.

quinta-feira, julho 17, 2003

Coldplay. Destino: Brasil

Vários grupos de pop e de rock estão especulando ou anunciando turnês latinas que passam pelo Brasil. Para novembro aportariam por aqui os Foo Fighters, ótima banda de rock de Dave Ghrol (ex-Nirvana). O Metallica, que está tentando reencontrar o seu 'caminho' depois de um período de absoluta falta de criatividade, também desembarcaria por aqui em novembro vindo do Chile (onde já está confirmado). Cogita-se também a vinda de outras bandas como Suede (banda de 'second league' do British rock) e até o Yes (para saudosistas...como eu). Mas o melhor grupo - de modern rock - a vir (conforme divulgado pela EMI está quase tudo acertado) seria o Coldplay.
Esta fantástica banda, liderada pelo vocalista Chris Martin (que os tablóides dizem ser o atual namorado da atriz Gwyneth Paltrow) viria fazer duas apresentações no Brasil: uma no Rio, 3 de setembro no Jockey Club, e a outra em São Paulo no dia 4 no Via Funchal. Se ficar confirmado é o tipo de show que não dá para perder. O Coldplay é uma das melhores coisas surgidas no cenário recente do rock, conforme já falei aqui no Magma. Como aperitivo eu ouviria a bonita balada "The Scientist' do seu segundo e último album "A Rush of Blood to the Head". Um must.

quarta-feira, julho 16, 2003

Norah Jones? Ok. Mas prefiro Luciana Souza.

O 'rocket' chamado Norah Jones. Ela debutou aos 22 anos com seu album "Come Away With Me", Blue Note Records, e com ele alcançou o topo do mundo e um monte de Grammys neste ano. Sua voz: bonitinha, aveludada e de dicção precisa. Mais: uma massiva e correta campanha de marketing, repertório de músicas de apelo 'pop' vestidas com roupagem jazzística (o toque sofisticado) e finalmente um produtor veterano que conhece o business (Arif Mardin). Bonitinho e bem arranjadinho, assim ficou pronto e embalado mais um sucesso de consumo facil e rápido sob o rótulo de 'pop-jazz'. No Brasil ficou conhecida pelo hit "Don´t Know Why" que está na trilha de uma novela 'global' de grande sucesso. Apesar de tudo isso tenho que confessar: me comove pouco. Considerando-se o universo abrigado debaixo da categoria chamada jazz - dos tradicionais aos de vanguarda - há inúmeros trabalhos novos que me emocionam muito mais. Não é que tenha algo contra o talento de Norah Jones. A questão é que fica difícil encontrar algo de especial 'a favor'. Não estou aqui a compará-la com as clássicas vozes femininas do jazz (o que seria uma grande covardia). Há vários outros talentos atuais mais brilhantes. Há por exemplo um diamante vindo do Brasil: a espetacular Luciana Souza (abaixo). Como é bom o seu album 'Brazilian Duos'. Eu sei, isso já foi dito aqui em prosa e verso. Mas eu não posso evitar porque o album é realmente excelente.

terça-feira, julho 15, 2003

Seal

Conhece Sealhenry Samuel? Trata-se do cantor-compositor londrino Seal que nos 90s esteve na linha de frente do 'British soul revival'. Descendente de nigerianos, brasileiros e caribenhos, Seal primeiro apareceu colaborando no single "Killer" do mago do techno Adamski e simplesmente roubou a cena (estamos falando anos 90 aqui). A música, de sua autoria e com o seu vocal, virou hit e o catapultou para a gravação de seu primeiro album chamado "Seal" que teve sucesso transatlântico. O album tinha a dançante 'Crazy' (lembram?) que cansou de tocar na MTV de então. Com voz negra levemente rouca, sofrida, em tom alto, Seal ainda gravou mais dois albums e emplacou outros sucessos (especialmente a bonita balada "Kiss From A Rose", tema do filme 'Batman Forever', que lhe rendeu vários Grammys em 1996 incluindo 'Música do Ano' e 'Melhor Performance Vocal Pop'). Depois disso aparentemente decidiu dar um tempo... até agora. Está lançando um novo album, que originalmente se chama "Seal", cheio de ritmo, funk, soul (Philadelphia soul) e arranjos de metais. Pude ouvir em primeira mão uma única música que é a minha recomendação de hoje: a ótima "Waiting for You". Ouça e tente manter os pés parados ou os dedos sem estalar...

segunda-feira, julho 14, 2003

Dia Mundial do Rock

Rock-maníacos celebrai! Foi ontem o 'Dia Mundial do Rock' e em toda a mídia, bem como em palcos e parques da cidade, a data foi bastante comemorada. Por que 13 de julho? Porque nesse dia em 1985 foi realizado o Live Aid, um megafestival organizado por Bob Geldof (vocalista do inexpressivo grupo 'The Boomtown Rats' e ator protagonista do filme "The Wall" de Alan Parker com música do Pink Floyd). Aliás, creio que esse festival foi a grande realização musical de Geldof. Foi um grande evento dedicado a levantar fundos para as vítimas da fome na África que contou com inúmeros rock stars (U2, Mick Jagger, Tina Turner, Madonna, Phil Collins, Bruce Springsteen, Bob Dylan, entre outros) em concertos simultâneos em Londres e Philadélfia. Os mais velhos devem se lembrar. Apesar do acerto da causa os shows tiveram algumas mancadas memoráveis. Uma das mais hilárias ocorreu quando o grande Bob Dylan subiu ao palco sozinho com seu violão e arregimentou na hora os 'Stones' Keith Richards e Ron Wood para acompanhá-lo em "Blowin' in the Wind". Os dois subiram empunhando outros dois violões (arrumados sabe-se lá onde) que estavam completamente desafinados. Em sua animação Dylan não notou que seus dois companheiros passaram a música inteira tentando afinar as cordas sem qualquer sucesso. Isso frente a uma platéia de uns 100 mil expectadores (sem contar os milhões que acompanhavam o show pela TV e radio). A apresentação foi horrivel porém a platéia não deixou de aplaudir ao final como que em respeito à lendária figura. São fatos como esse que ajudam a construir o mito em torno de ídolos como Dylan. Cheers!

sexta-feira, julho 11, 2003

Dangerously in love with Beyoncé Knowles


Quer conhecer uma nova cantora americana negra, bonita, groovy, pop, bem comercial mas interessante? Então procure ouvir o trabalho solo de Beyoncé Knowles, ou simplesmente Beyoncé. Com 21 anos e natural de Houston, Texas (para vermos que o estado não produz só 'jorges arbustos'), Beyoncé foi uma das fundadoras e a principal compositora do trio vocal feminino 'Destiny's Child', de grande sucesso no cenário americano, digo African-American (33 milhões de albuns vendidos). Sempre foi a principal voz do trio e a mais bonita das três cantoras. Por isso já era bem previsível o seu debut no album solo que acaba de ser lançado nos USA: "Dangerously in Love". Procure ouvir em primeira mão a dançante 'Crazy in Love'.
Para mais infornações: http://www.beyonceonline.com/br/home

quinta-feira, julho 10, 2003

Réquiem para Mr. White

Merecidamente (e atendendo a pedidos de amigos do Magma) fazemos aqui a nossa homenagem a Barry White e sua música. Barry sempre foi uma figura obrigatória nas listas de grandes da fase pré-disco e disco music que a tantos embalou nos bailes, festas e discoteques do final dos 70s e começo dos 80s. Barry encarnou em sua vida a típica história do sujeito vindo do nada que, depois de muita luta, alcançou reconhecimento e sucesso. Sua história bem serviria de inspiração para mais um filme americano do gênero (menor infrator que enfrentou 'cana', ao sair aprendeu a ser arranjador e produtor 'na raça', passou fome qdo. já casado e pai, seu irmão era mais barra pesada ainda e foi assassinado no crime, se tornou cantor por mero acaso já que a banda que tentava criar e produzir -Love Unlimited Orchestra- não conseguia ninguém para o papel de vocalista principal, marcou um estilo vocal que influenciou vários outros cantores e, por último, deslumbrado com a glória rompeu o seu casamento e assumiu um estrondoso caso com uma de suas três backing vocals). Com o declínio da era disco acabou desaparecendo das paradas mas manteve um público fiel (especialmente o feminino) que continuou a se encantar com a sua voz grave. A Mr. White o nosso réquiem (como provavelmente ele gostaria): a dançante e animada "You´re The First, The Last, My Everything" (do album "Barry White's Greatest Hits").

terça-feira, julho 08, 2003

"Thieves in the Temple" por Herbie Hancock


"Picture yourself...": num debate na Radio BBC 4 inglesa musicólogos do pop discutiram a hipótese do historiador musical Spencer Leigh de que "Yesterday", de Paul McCartney, seria inspirada na balada "Answer Me, My Love", de Nat "King" Cole (escrita em 1953). Plágio? Semelhanças nas rimas, o uso da palavra 'yesterday' nas letras, inspiração sofrida na infância (por Paul), memória musical, tudo isso e muito mais foi amplamente explorado no debate e depois em revistas e jornais voltados à música. Bem, eu fiz o melhor teste possível nesse tipo de questão: eu as ouvi em sequência. De fato algumas rimas e a métrica de alguns versos (não os próprios) têm alguma semelhança. E só. O resto é um grande exagero. "Bullshitagem" mesmo (ou falta de algo mais consistente para se discutir/noticiar). Reforço aqui a declaração do porta-voz de McCartney sobre o caso: "...as duas músicas são tão similares quanto 'Get Back' (dos Beatles) e 'God Save the Queen' (dos Sex Pistols)". Inspirado por isso mas tratando de algo mais interessante ouço neste momento a grande reinvenção de Herbie Hancock para a música de Prince "Thieves in the Temple" (título bem apropriado para o assunto acima não?). Essa música integra o album "The New Standard" (1996) de Hancock que, contando com músicos de primeiro time, o dedicou totalmente à recriação jazzística de canções pop das últimas décadas. Algo similar ao que vários legendários jazzistas fizeram com sucessos populares e de músicais americanos dos 30s e 40s. O album ao final é mediano, com altos e baixos, mas "Thieves..." ficou excelente. Jazzy, improvisada e dançante, vai muito além do que o próprio Prince (que era muito bom antes de abandonar o nome) possa ter sonhado.

segunda-feira, julho 07, 2003

Luciana's Spain


Not yet! Ainda não consegui ouvir o novo album de Luciana Souza ("North and South") que só saiu nos USA. Pude confirmar que o disco deve ser lançado no Brasil em agosto próximo pela "Biscoito Fino". Enquanto isso ouvi uma bela e surpreendente versão de Luciana para a música "Spain" de Chick Corea, integrante de seu único album gravado no Brasil, em 1992(?), chamado "Luciana Souza". Nessa gravação de "Spain" sua voz esbanja cadência e vocalises 'sem letra' com o veludo habitual. Me informam que este album é uma raridade (que sorte a minha!) e que antecedeu o seu album-debut no mercado americano, "An Answer To Your Silence", detentor de ótimas reviews incluindo a Downbeat. Aguardemos ansiosamente...

quinta-feira, julho 03, 2003

Caetano

Caetano Veloso está no estúdio preparando um álbum de músicas em inglês. É um momento propício dado o maior destaque internacional conquistado por Caetano desde a sua participação na trilha e no filme "Fale com Ela", do genial Almodovar, e mais recentemente na trilha de "Frida" (que rendeu inclusive apresentação no Oscar). O repertório desse novo album será bem eclético indo de "Cry me a River", passando por alguma do 'Nirvana' e alcançando até "Feelings", o açucarado hit de Morris Albert (que foi acusado de com ela plagiar uma composição francesa antiga e acabou cedendo um milionário acordo). É aguardar para ver. Enquanto isso vale revisitar a bela roupagem dada por Caetano ao clássico mexicano kitsch "Cucurrucucu Paloma" que está nesse excelente filme de Almodovar.

quarta-feira, julho 02, 2003

Casa, do casal Morelembaum e de Ryuichi Sakamoto

Sakamoto-Morelembaum. Dessa feliz união saiu mais uma bonita homenagem à obra de Jobim transformada no album "Casa". Aliás o songbook de Jobim tem sido um 'santuário' (diria mesmo oráculo inspiracional) a ser visitado obrigatoriamente por quase todo aquele que busque a elevação musical (cantores e instrumentistas acima ou ainda sob alguma suspeita). Reconhecimento não mais que merecido a um dos maiores da nossa música. Ryuichi Sakamoto é o eclético e conhecido compositor japonês de trilhas de cinema("Furyo / Merry Christmas Mr. Lawrence", etc) e Jacques Morelembaum é o apurado cellista e arranjador brasileiro que acompanhou ao próprio Tom durante muito tempo. A reunião rendeu uma visita-devoção à casa de Jobim no Rio, de onde vem o título do album, e interpretações sutis e intimistas como "Inutil Paisagem" (no bonito vocal da esposa de Jacques: Paula Morelembaum) e "Imagina" (dueto de Paula com um ótimo Ed Motta - que parece um pouco contido talvez pela diferença de timbre dos dois). Um belo presente.

terça-feira, julho 01, 2003

The sound and images of Miles Davis

Amigos do Magma Música sempre me perguntam por que não há imagens ou fotos neste blog. Simples: porque pelo serviço de poder adicioná-las é preciso incorrer numa taxa mensal que, na atual conjuntura, é bastante "sem graça" para este autor. A falta delas, no entanto, não me tira o prazer de escrever aqui (espero que seja da mesma forma para os que me lêem). Mas prometo: tão logo a atual crise melhorar assumo o custo, se ainda houver, e passo a trabalhar com imagens. My promise.

(OBS.: Promessa cumprida a partir de 2006, inclusive contemplando as notas antigas. Espero que estejam gostando... Para ilustrar este comentário presenteio a vocês com a imagem da capa de uma absoluta obra prima do jazz: o album 'Kind of Blue' de 1959 de Miles Davis. A linha de frente neste album foi, além de Miles, composta por: John Coltrane, Cannonball Adderley, Bill Evans, Wynton Kelly, Paul Chambers and Jimmy Cobb. Aliás o baterista Jimmy Cobb disse uma vez talvez o que melhor expresse a categoria deste trabalho: "...this was a recording that was made in heaven!".)

Emiquem? Prefiro Wyclef Jean


Emiquem? Para minha total surpresa o poeta irlandês Seamus Heaney, Nobel de Literatura de 1995, considerou atualmente o rapper Eminem equivalente a Lennon e Dylan nas décadas de 60 e 70. Pela importância de suas letras Eminem teria dado "...eletricidade a uma geração... por sua atitude subversiva (e)...por sua energia verbal". O que terão colocado no chá de Mr. Heaney? Eminem encarna, como inúmeros outros 'filhotes' piorados de Snoop Doggy Dog, Ice Cube e Ice "T", o papel de rapper revoltado, pré-adolescente alienado, violento e chauvinista intolerante (em especial contra mulheres e homossexuais). E se aproveita do fato de ser branco num mercado americano ainda hoje cheio de 'prejudice'. Essa comparação é absolutamente impossível... "só mesmo embriagado ou muito louco". Quer algo de bom no gênero? Ouça os "Fugees" ou um de seus herdeiros, Wyclef Jean ou Lauryn Hill. Ouça a interessante "Gone Till November" que tem tocado na Eldorado FM de S. Paulo (do album "The Fugees Greatest Hits"). Back to earth Mr. Heaney!

sábado, junho 28, 2003

O'Riley's piano

Num final de tarde completamente relaxing estou ouvindo o talentoso pianista americano Christopher O'Riley. De formação erudita O'Riley não está voltado só para os clássicos mas também tem feito experimentos com tangos de Piazzola e até transcrições de músicas do grupo de modern rock 'Radiohead' de quem é um fã declarado. Estou ouvindo justamente sua versão para piano do hit do grupo "Fake Plastic Trees" que está no seu último album "True Love Waits: Christopher O'Riley Plays Radiohead". É uma versão suave que destaca a bela tessitura melódica dessa música. Merece ser conhecido não só por quem gosta de música instrumental.

sexta-feira, junho 27, 2003

Old Blue Eyes

Nesta semana dedicada a clássicos não poderia faltar uma reverência a Francis Albert Sinatra. Grande voz, carisma, imenso poder de interpretação (num dia de depressão afaste-se de suas 'torch songs'...), relações com o poder, brigas (muitas), conquistas amorosas (mais ainda), etc. Tudo isso fez da história de Frank Sinatra um capítulo à parte no cenário musical americano. É impossível escolher dentre tantas grandes gravações suas mas vou cometer a heresia: a dica de hoje vai para uma canção de Cole Porter na qual Sinatra interpreta com total credibilidade os estados de satisfação e apêgo (vício?) apresentados: "I´ve Got You Under My Skin" do album "Frank Sinatra Sings The Select Cole Porter". Quem quiser saber mais e melhor sobre sua vida e música não pode perder o saborosíssimo livro "Sinatra - O Homem e a Música" de Renzo Mora (que além de ser grande escritor é o maior conhecedor de Sinatra que já conheci).

quinta-feira, junho 26, 2003

Hendrix fenomenal!

Estive fora do ar ontem por mudanças no Blogger, meu hospedeiro. Vamos a outro tipo de clássico hoje? Ouvi Jimi Hendrix no radio do carro e pude me recordar mais uma vez do quanto ele foi um guitar hero muuuuito à frente do seu tempo. Especialmente usando os ouvidos de hoje. Esqueça os seus happenings de circ', populares nos festivais de rock dos 60s (como quebrar a guitarra no amplificador ou borrifá-la com óleo e colocar fogo...), e atente às técnicas da guitarra de Mr. H. Com estilo particular e absolutamente original (canhoto, usava até mesmo o polegar da mão direita para pressionar as cordas no braço da sua Fender). Hendrix percorria um turbilhão de efeitos, distorções, marcações e solos sem paralelo no cenário de então. Até hoje, quase 40 anos depois, tem gente tentando repetir suas fórmulas. Experimente em especial seus discos de studio para evidenciar a qualidade e originalidade de seus arranjos, efeitos e solos. Exemplos do que estou falando estão na fulminante "All Along The Watchtower" (do clássico album "Electric Ladyland") ou nas baladas "Bold As Love" e "Little Wing" (album "Axis: Bold as Love). Simplesmente fenomenal.
PS: a foto abaixo é a capa do seu album "Electric Ladyland". Esta capa é um outro ícone em sí. É mais uma de tantas fotos geniais do fotógrafo David Montgomery - que estampou com psicodelia vários albuns de astros do rock nos anos sessenta.

terça-feira, junho 24, 2003

"Antônio Carlos Jobim & Friends"


Clássico. Na edição de 1993 do saudoso Free Jazz Festival, em S. Paulo, aconteceu uma reunião de estrelas internacionais e nacionais de jazz e música popular para um grande tributo dedicado a Tom Jobim e sua obra. Detalhe: tributo 'em vida' e com participação do homenageado. O show se chamou "Antonio Carlos Jobim & Friends" e se converteu num saborosíssimo album de mesmo nome pela Verve Records e num Laser Disc japonês hoje fora de catálogo (merecia ser conhecido por que não são resolvidas eventuais 'pendengas' de direitos para o relançamento desse encontro antológico em DVD). Jobim é um dos maiores compositores da chamada 'música popular' de todos os tempos. Destaco aqui a memorável interpretação de Gal Costa (comovente e de rara inspiração) para "Se Todos Fossem Iguais A Você". É o tipo de album que não pode faltar na coleção de nenhum(a) amante da música.

Registro dos participantes: Antonio Carlos Jobim (vocais, piano); Shirley Horn (vocais, piano); Gal Costa (vocais), Jon Hendricks (vocais); Joe Henderson (saxofone tenor); Herbie Hancock (piano e teclados); Gonzalo Rubalcaba (piano); Oscar Castro-Neves (violão e produção), Paulo Jobim (violão); Ron Carter (baixo); Harvey Mason (bateria); Alex Acuna (percussão). Produtores: Oscar Castro-Neves, Richard Seidel. Gravado ao vivo no Free Jazz Festival, São Paulo, em 27 de Setembro de 1993.

segunda-feira, junho 23, 2003

Hoje chamo atenção para os Foo Fighters, grupo de rock com som enérgico, simples e consistente. É a banda de Dave Grohl, ex-baterista do Nirvana, que inclusive tocou no Brasil no último "Rock in Rio". Nos Foo Fighters Grohl toca guitarra e canta (bem, ressalte-se) com sua voz bem característica. Os Fighters já fizeram alguns hits mas a música que eu quero destacar é a nova "Times Like These" em sua versão "single" (acústica e de studio), bem diferente da gravação original em estilo hard rock contida no último album "One by One". Esse album, aliás, é inferior aos anteriores (a despeito do Grammy 2003 recebido por 'Melhor Performance de Hard Rock' em outra música: "All my Life"). Repito, vale mesmo é conferir "Times Like These" em sua ótima versão acústica.

segunda-feira, junho 16, 2003

Jazz. Hoje revi a grande apresentação do baixista Charlie Haden acompanhado do excelente Gonzalo Rubalcaba (piano) e do não menos estrelado Paul Motian (bateria) no Montreal Jazz Festival de 1989. A gravação do concerto se tornou o album "The Montreal Tapes" de Charlie Haden lançado em 1998. Minha dica de hoje vai para a maravilhosa execução de "La Pasionaria" de Haden. São quase 15 minutos de virtuosas inflexões sobre melodias de origem latina onde o cubano Rubalcaba mais uma vez chega para roubar a cena. Talvez uma overdose para os ouvidos menos adeptos de jazz mas vale cada segundo. Grande música.

sábado, junho 14, 2003

Pete Yorn é uma bola já cantada aqui. Seu 2o. album ("Day I Forgot") saiu lá fora e é obrigatório para quem gosta de baladas fortes com boas letras sobre as emoções e questionamentos da 'vida real'. Natural de New Jersey e radicado em Los Angeles Yorn é um dos melhores "trovadores românticos" da nova safra pop americana. Esse album é recheado de bonitas baladas com arranjos trabalhados e dançantes (diferente do 1o. e ótimo album, "musicforthemorningafter", quase totalmente acústico). O destaque vai para as músicas "Committed" (bela road song) e "Crystal Village" (balada com uma pegada de quitarra marcante). Bom final de semana!

sexta-feira, junho 13, 2003

Laurence Juber


Chegou às minhas mãos um album do Laurence Juber que não largo há vários dias. É o seu tributo "LJ Plays the Beatles" de 2000. Laurence quem? Laurence Juber é um experimentado e talentoso quitarrista que durante bom tempo integrou a histórica banda de Paul McCartney, Wings, como 'lead-guitarrist' . Mais recentemente Juber se especializou no violão acústico (cordas de aço) dedicando-se a harmonias limpas e seguras que tem o poder quase hipnótico de relaxar o ouvinte.
Desse ótimo album recomendo o bonito arranjo feito para a pérola "While My Guitar Gently Weeps" de George Harrison.

quinta-feira, junho 12, 2003

Eleger "o" melhor de um estilo de música ou de um certo período sempre é muito arriscado. É fácil escorregar e cometer grandes injustiças. Hoje li que o canal americano VH1 elegeu (eleição pública?) "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana a melhor canção dos últimos 25 anos. Leia-se "melhor canção de pop/rock". Really? Gosto da música e mesmo do album, "Nevermind". Mesmo assim eu a colocaria, no máximo, no top 20 (sorry fãs). Sei da importância histórica dessa música para explodir o movimento grunge no mainstream, do efeito rock 'back to the basics', etc. Mas basta um par de clássicas, dentre várias de 75 ou 78 para cá, para mostrar como o assunto é discutível e subjetivo. Sem pensar muito tiro do baú "Start Me Up" (Rolling Stones, album "Tattoo You") ou "Sunday Bloody Sunday" (U2,"War") por exemplo. Mais rebeldia? Então que tal "Should I Stay or Should I Go" (The Clash, "Combat Rock"). Todas essas, incluindo "Smells Like..." e muitas outras, são antológicas e merecem estar em qualquer lista das melhores. A conclusão é que é muito difícil, se não impossível, escolher "a" melhor. Há para todos os gostos...graças a Deus!

quarta-feira, junho 11, 2003

Vamos fazer justiça aqui hoje. Ed Motta, já há algum tempo, tem sido uma das melhores vozes do Brasil. Funk, dance, blues, mpb, bossa nova e pop tem sido áreas onde Ed tem transitado com muita facilidade. Sua qualidade vocal não pára de melhorar assim como sua abertura musical. Vou recomendar aqui uma pouco tocada versão de "Samurai", do album "Djavan Songbook". O arranjo é simples e merecia ser melhor (mais funky) mas a interpretação de Ed é excelente. Grande voz, grande talento.

terça-feira, junho 10, 2003

Estive ausente para recarregar as baterias. But here we go again: hoje minha recomendação vai para o album "Sea Change", o último de Beck. Beck tem sido um destaque do cenário pop alternativo americano que não deixa a modernidade e a ousadia de lado. Influências das mais variadas, reinvenção de estilos dentro do pop, sofisticação e um certo toque de melancolia tem caracterizado o seu trabalho. Desse intrigante album destaco a ótima (e até certo ponto épica) balada "Sunday Sun". Não é para perder!

quarta-feira, junho 04, 2003

Filme medíocre com trilha sonora inesquecível. Essa é uma associação que já se viu diversas vezes na telona. Ao ler que o personagem Hannibal Lecter (interpretado por Anthony Hopkins na trilogia de suspense/policial iniciada com "O Silêncio dos Inocentes") foi eleito o maior vilão do cinema não pude deixar de me lembrar dessa circunstância. Me refiro ao segundo filme da série, "Hannibal" (me perdoem os fãs) que, a despeito da produção cara, locações em Florença, elenco estelar, etc, não convence e se torna uma pálida lembrança do primeiro da série. Dito isso há que se ressaltar que o filme tem um ponto muito alto: a excelente trilha sonora de Hans Zimmer (compositor também para 'Thelma & Louise', 'Rei Leão' e 'Pearl Harbor' entre outras). É fantástica. Eu cheguei a pensar que a cena do filme, passada numa ópera, usava um tema liríco real. Me informei depois que é uma parceria de Zimmer com Patrick Cassidy que usa versos retirados do poema "La Vita Nuova" de Dante Aligheri. A música se chama "Vide Cor Meum" e conta com Danielle De Niese (soprano), Bruno Lazzaretti (tenor) e coral. Mesmo quem não gosta de ópera achará memorável.

domingo, junho 01, 2003

Revival? Chame como quiser. Mas ouvir o novo album "How The West Was Won" com gravações ao vivo do Led Zeppelin não lançadas desde 1972 (quando ocorreram os shows na California) nos revive um dos melhores expoentes surgidos no mundo 'rock'n'roll'. As gravações estão fantásticas, o momentum (ou a inspiração) do grupo é superior mesmo ao do já conhecido "The Song Remains the Same" também ao vivo. Todos estão melhores nestas gravações especialmente Plant (voz no auge como nas gravações de studio originais) e Page (muito desenvolto e mais genial que de costume). Aliás a expressão é essa: união genial. Há vários ídolos do pop-rock atual, cultuados como astros divinos, que não poderiam engraxar as botas destes senhores hoje cinquentões (infelizmente restam só três dos quatro originais). É um must não só para fãs mas qualquer um que aprecie a magia e o gênio da melhor fase do Rock&Roll. Imperdível.

sábado, maio 31, 2003

Ave Keith Jarrett Trio!


Ave Keith Jarrett Trio! Again. Impossível e irresistível não voltar a ouvir pela milionésima vez os albuns gerados por Keith Jarrett, Gary Peacock e Jack DeJohnette. Enquanto escrevo ouço "When I Fall in Love" na versão do seu album "At the Blue Note - Complete Recordings". Nada a dizer a não ser: fantástico! Pena não ter presenciado a gravação feita ao vivo, de junho de 1994, nesse templo do jazz de NY. Como aparentemente tanto o trio quanto Keith Jarrett não excursionam mais só nos resta seguir ouvindo seus albuns por aqui. Vale cada segundo.

sexta-feira, maio 30, 2003

Radiohead. Uma das melhoras bandas de rock surgidas na última década parece que ingressou num patamar de criatividade que é normalmente difícil de ser alcançado. Desde a óbvia, pesada porém ótima "Creep", este grupo britânico não parou de melhorar. Passou depois pelo elogiadíssimo e já clássico album experimental "OK Computer". Depois veio "The Bends", um grande album também (incluindo a conhecida e ótima "Fake Plastic Trees") e agora o recentíssimo "Hail To The Thief". Desse novo album, que não deixa o tom sombrio e o experimentalismo de lado, destaco "Go To Sleep", música de levada marcante entre várias outras boas músicas. Enjoy!

quinta-feira, maio 29, 2003

Let´s switch to rock today. Atualmente há duas bandas britânicas que vem me impressionando muito. Sentimento, estilo, som às vezes vigoroso às vezes sutil. Estou falando de Radiohead e Coldplay. Hoje a minha recomendação vai para a balada 'Amsterdam' do Coldplay orinda do seu album "A Rush Of Blood To The Head". Aliás, este é um belo album cheio de boas surpresas. A must. Amanhã faço um comentário sobre o Radiohead (para quem afirma que não há inovação no cenário do rock...)

quarta-feira, maio 28, 2003

A recomendação de hoje é a agora bem conhecida Dave Mathews Band. Som pop bem interessante com incursões temperadas de fusion, rock e funk. Note-se o destaque aos solos de sax e violino em detrimento da quitarra (no caso desta banda o violão acústico) que tem função de marcação rítmica. Tente "Big Eyed Fish" do álbum "The Lillywhite Sessions". Vale!

segunda-feira, maio 26, 2003

Conhece Marcus Miller? Não? É um dos melhores baixistas do cenário atual de jazz. Quem não o conhece ou mesmo quem já foi apresentado não deve deixar de ouvir a revisita feita por ele a "Brazilian Rhyme", canção incidental de melodias da música brasileira feita pelo Earth Wind and Fire em seu auge. Diz a lenda que esta música nasceu após o encontro acidental de Morris White (lider do EWF) com Milton Nascimento em um hotel de Los Angeles na virada dos 70 para os 80. A lenda conta ainda que ele não mediu reverências a Milton a quem atribuíu grande influência através do disco "Native Dancer", realizado nos EUA por Wayne Shorter (outra lenda do jazz) com uma "grande" canja e parceria de Milton. Anyhow, não percam a oportunidade de ouvir Brazilian Rhyme no arranjo de Marcus Miller em seu album "Tales". Dançante e com um fraseado de baixo simplesmente soberbo.

sexta-feira, maio 23, 2003

Herbie Hancock e a sua "Cantaloup Island"


Nada como o original, 'the real McCoy'. Hoje vou chamar a atenção para "Cantaloup Island" de Herbie Hancock que com sua marcação, suingue simples e estilo 'cool' foi alvo de vários samplers, o mais conhecido deles sendo o do US3. Mas a despeito de todos os tributos (sic) nada como ir direto à fonte da criação e engenhosidade. Vale muito ouvir Cantaloup Island na sua versão original (no album de mesmo nome) que é muito superior a todas as suas versões sampleadas/inspiradas posteriores. Bom final de semana a todos!

quinta-feira, maio 22, 2003

Um achado. Qualidade, técnica e charme acompanham a cantora brasileira Luciana Souza. Muito já se tem falado e escrito nas publicações especializadas de música brasileira e jazz, daqui e dos EUA, sobre o seu talento. Mas melhor que os comentários é ouvir a dádiva que é o seu trabalho. Quem não teve ainda o prazer deve correr para ouvir e comprar o seu album "Brazilian Duos" lançado no Brasil pela 'Biscoito Fino'. A recomendação de hoje vai para o veludo que é "Doce de Côco" (desse CD) em sua voz. Pura qualidade.

quarta-feira, maio 21, 2003

New cool dance com pitadas de modern jazz. Assim é o duo vocal francês "Les Nubians" composto por duas irmãs gêmeas (alguém pode confirmar?) possuidoras de vozes precisas e charmosas. Ouça "Makeda" do álbum "Princesses Nubiennes". Muito sampleadas no mundo fashion as duas tem feito participações especiais no trabalho de outros artistas ('DJ Dimitri from Paris' por exemplo). Check it out.

segunda-feira, maio 19, 2003

Simplesmente Jarrett


Modern Jazz? Traditional Jazz? Seja qual for a sua definição preferida hoje a minha recomendação vai para um tipo de jazz que é capaz de emocionar a mais pétrea das almas. Simplesmente sente-se e dê-se de presente o tempo de ouvir o virtuoso Keith Jarrett percorrendo com suavidade absolutamente sublime a versão instrumental para o standard de 1930 “Body and Soul", escrito por Edward Heyman, Robert Sour, Frank Eyton e Johnny Green. Amparado pelos não menos estrelados Gary Peacock & Jack DeJohnette (que completam seu trio) esta versão está no álbum “The Cure”. Em meu simples ponto de vista aceito o risco de dizer: Jarrett é simplesmente um dos maiores senão o mais completo pianista de jazz de todos os tempos. Genial!

quinta-feira, maio 15, 2003

Mais uma novidade pop rock muito dançante: 'Elouise' de Chuck Prophet. É uma música nova (atual) porém lembra um certo estilo dançante do final dos 60s (algo como..."I am free to do what I want any of time"...).Vem do álbum 'No Other Love'. Cheque e tente manter seus pés parados.
Aqui no Magma Música a minha idéia é fazer comentários de forma eclética e absolutamente independente (sem jabaculê) sobre música interessante independentemente de estilo ou origem. Por isso registro aqui a boa versão acústica e em estilo levemente folk de Peter Yorn para o hit 'Dancing in the Dark' do bom e velho Bruce Springsteen. A música pode ser encontrada em seu álbum 'musicforthemorningafter' (se escreve assim mesmo). Yorn é uma das boas revelações do cenário pop americano que ainda não atingiu o mainstream. Merece ser conhecido.

Ciso

Começando a funcionar!!
O Magma Música abre operações para (quase) diariamente fazer comentários sobre boa música. Minha intenção é compartilhar minhas opiniões e comentários e de certa torcer para que possam servir de inspiração musical a quem me lê. Isto porque pelo menos na minha vida a música tem uma participação absolutamente fundamental!
Hoje retirei meu último dente do 'ciso' e o lugar está muito dolorido. Muita dor... Para ajudar a relaxar a (minha) dor minha recomendação de hoje é Charlie Haden com 'Moonlight' do album 'Nocturne' que foi totalmente dedicado a standards da música latina. Jazz de primeira.