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quarta-feira, junho 07, 2006

Simplesmente Bennett

Hoje volto o olhar (e os ouvidos) ao jazz e aos clássicos standards da música americana. Clássicos que encantaram gerações e ainda conquistam admiradores por aí com melodias de qualidade, quase sempre recheadas com arranjos memoráveis, e que traduzem romance, paixão, alegria, humor, depressão, traição, etc.
Em meio a esse mood especial quero homenagear hoje uma das maiores vozes masculinas da música americana de todos os tempos. Aquele que foi chamado por Sinatra “the best voice in the business”. Falo de Tony Bennett. Excepcional cantor, hoje com mais de 50 anos de carreira (e ainda cantando por aí) e que sempre teve timbre, potência, interpretação e timing de altíssima qualidade percorrendo o American songbook do popular ao jazz.
Aqueles que conhecem o seu trabalho (afinal são 108 albums sendo alguns absolutamente espetaculares e outros tantos na linha mais comercial/popular mas na maioria das vezes com qualidade muito acima da média) sabem a que me refiro.
Assim, de Tony Bennett, gostaria de recomendar o álbum que peguei para ouvir esta semana no CD player do meu carro: “Jazz”, lançado em 1987 com gravações de 1954 a 1967 – studio e ao vivo. São 22 grandes canções nas quais Bennett passeia mostrando sua grande potência vocal (“Stella by Starlight” por exemplo), agonia (“While the Music Plays On") e emoção (a especialíssima “Solitude”, minha preferida do disco).
“Jazz” de Tony Bennett é um must para qualquer jazz aficionado. Vale conferir.