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segunda-feira, dezembro 12, 2011

'Clair de Lune' de Debussy para "Frankie and Johnny"

Meus caros, dia desses passei rapidamente pela Livraria Cultura do Conjunto Nacional, uma das minhas livrarias favoritas aqui em SP. Vinha apressado pois estava entre dois compromissos e além do mais já tinha em mente o livro que procurava. Ao percorrer as estantes atrás do meu objetivo comecei a ouvir uma música longe, suave, com piano e orquestra, vindo de outra seção... Voltei instantaneamente os ouvidos e os olhos para prestar atenção, e decidi procurar o lugar onde ela estava tocando. Vinha da seção de livros, dvds e discos de música clássica, jazz, etc, no último piso da livraria. O que tocava era 'Clair de Lune', belíssima peça de Debussy integrante da sua Suite Bergamasque (de 1890) e uma de suas obras de que mais gosto. Parei, consegui uma poltrona vaga e fiquei apreciando. Me lembrei imediatamente de um filme que usou (e bem) esta música em sua cena final: "Frankie and Johnny", de 1991 com Michelle Pfeiffer e Al Pacino. Um filme sobre pessoas simples cujas vidas se cruzam em Manhattan. É um belo filme e a música na cena final é um achado do diretor (Gary Marshall) que consegue contrastar a sutileza e leveza desta com a objetividade e certa dureza dos personagens num momento de reaproximação...
Não falarei mais aqui para não estragar a oportunidade e o interesse de quem ainda não conhece o filme e queira conferir. Para estes recomendo não clicar no primeiro video abaixo mas sim no segundo que contém a bela execução da The Philadelphia Orchestra sob a regência de Wolfgang Sawallisch em 1999 no Japão.
Para os que já assistiram ao filme e quiserem relembrar, como eu quis, este bonito momento final, sugiro o primeiro video. Em ambos os casos, bons sonhos...

PS de 23/Abr/2013: infelizmente o clip da cena/música final foi retirado e não consegui mais localizar outro igual como fonte... uma pena. No seu lugar adicionei abaixo a versão para violino com o grande David Oistrakh acompanhado ao piano por Frida Bauer (gravação em Paris em 1962) que também apreciei muito.




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